Voa para mim, abre-me os olhos
Desperta-me os sentidos, não me deixes naufragar
Quero acordar, ver o mundo lá fora
Nego a sensação, o vazio gelado e ingrato
A crueldade, quando menos espero
O silêncio, perscruta pela minha espinha
Fugir agora, deambular pelos teus olhos
Completa-me curiosidade, quero sonhar e viver
Recuar um passo e avançar dois, não importa quanto demora, quão vasto espaço que percorre, apenas quero viver.
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