Apesar da tempestade ele sente-se com força e vontade de criar, floresce de novo sorrindo.
Seduzido pelo aroma e superfície lisa, embarca numa nova jornada da sua existência espiritual, uma viagem lenta e agradável transpõe-no noutro lugar, num patamar que causa frio às gotas coloridas ficando cego por momentos, perdido à luz da noite ele encontra-se onde se esconde.
Feito de tiras metálicas sob um colchão construído numa qualquer fábrica, o objecto deseja a sua partida já muito reclamada para um último aviso.
O desejo de elevar-se acima do germe da corrupção moral que habita, sentir o cheiro dos agentes responsáveis pela poluição, destruição, consumismo, já há muito sentido pela sua doença que se prolonga.
É hora de desligar a máquina...
Todos os presentes se despedem do seu corpo inanimado, mas ainda quente, é o momento em que o balão flutuante leva o legado desta vida numa terra prometida e parte em busca de um mundo melhor, o seu adoptado Universo.
A dificil despedida do ser
ResponderEliminarCertamente para alguns não será tão difícil, talvez sim uma sensação de alívio ;)
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