No quintal, aquela árvore impunha respeito não só pela sua altura mas também pela sua largura, como um forte elo familiar, algo de que o pequeno anão sentia falta. As memórias e a saudade atacavam-no agora, momento profundo da realidade com um grande pesar e tristeza.
O vento do Outono tocava-lhe nos cabelos como festinhas solidárias de lamentos, as folhas, essas, cobriam-no como uma manta em tons castanhos dando-lhe a forma de um casulo. Estava na hora do recolher e trouxeram-no para dentro, os remédios esperavam por ele.
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