De que te opões se desejas algo e foges, se não é essa a tua vontade?
Entrega-te e luta, não te escondas do que poderá ser rico de modo sincero, cavalgando de neurónio em haste sobre um mar de mente aberta.
Livra-te de pensares que não vale a pena, tudo nesta vida vale o tempo quando se trata de nós próprios, das nossas pequenas faíscas verticais, ofuscando este pequeno abstracto de modo honesto, há quem o diga...
Repara, não só e quando transbordas graciosidade no modo indiscreto, como também te denuncias quando sorris. Não passa de um jogo do Leão e da Foca à procura de calorias num qualquer inverno polar.
Bom, a vela por si só desperta curiosidade, mas também dá calor às partes frias dos teu discurso pintado de negro no Papiro sobre a mesa de três pernas, castanha como as folhas do Outono.
O medo, a tristeza, dois dos nossos melhores amigos, companheiros imortais nas horas repentinas e dolorosas, um orgasmo de incertezas e hesitações das quais não tens mãos.
Um papagaio
Dois papagaios
Três papagaios
Ora que fantástico era, um empoleirado, um de pernas para o ar e outro a chamar por ti, pelo nome do qual não vou divulgar.
Interessante era, e mais uma vez de modo abstracto, pensar que podias rodar o sentido da placa a bom porto quando de repente, o teu barco se agita na banheira onde estás ao som de um " blugblug ", pois é, acontece...
Saca a rolha
Saca-rolhas
Salta a tampa
O pobre coitado, já arrumado com tal cardina que nem vos conto, 1,2,3, pumba, chão. Mais um pá cova, é a vida.
Só estás cá uma vez, não a desperdices com invólucros de disfarces vários para cumprires os objectivos que desejas, atira-te e descobre-te, vagueia e transpira, saboreia e envolve-te, admira e aprecia.
Uma história só é bem contada quando se entranha algo na raiz, vivido com marcas e sub traças de gente que não a tua mas que a memória não esquece, não apaga, não desiste da tua dor...oh piolho do *aralho, vai chupar outro que este está ocupado.
Só quem não vê a tua forma estelar é que não te merece, tão pura e cristalina, tão suave e delicada, que doce tangerina.
Um dia quando for grande e com pés de gente, dou um pontapé nas estrelas só para teres um lugar no céu, destacada de todas as outras.
Abre os olhos e voa, sê feliz...
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
A minha lista de livros lidos em 2011
Janeiro
The Drowned World, de J. G. Ballard.
Fevereiro
Roadside Picnic, de Arkady & Boris Strugatsky.
A Luz Miserável, de David Soares.
Se Gostaste da Escola, Vais Adorar o Trabalho, de Irvine Welsh.
Março
Orbias, As Guerreiras da Deusa, de Fábio Ventura.
O Filho das Sombras, de Juliet Marillier.
Metro 2033, de Dmitry Glukhovsky.
Abril
As Dez Figuras Negras, de Agatha Christie.
O Deus das Moscas, de William Golding.
Maio
The Puppet´s Eye, de Ian Bone.
Antologia de Contos e Poemas, de Edgar Allan Poe.
A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin.
Junho
O Terceiro Reich, de Roberto Bolaño.
O Messias, de Marek Halter.
Hull Zero Three, de Greg Bear.
Julho
Seeds of Change, de John Joseph Adams.
Carta de uma desconhecida, de Stefan Zweig.
Vinte e quatro horas na vida de uma mulher, de Stefan Zweig.
O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa.
Kafka à beira-mar, de Haruki Murakami.
Metamorfose, de Franz Kafka.
Ratos e Homens, de John Steinbeck.
Agosto
Kanikosen- O Navio Dos Homens, de Takiji Kobayashi.
Contigo para sempre, de Takuji Ichikawa.
Bruxa e Detetive, de Kim Harrison
Setembro
Flashforward, de Robert J. Sawyer.
Howl´s Moving Castle, de Diana Wynne Jones.
O Terror, de Dan Simmons. Livro 1/2.
Temeraire- Throne Of Jade, de Naomi Novik
Outubro
O Fio da Navalha, de Somerset Maugham.
Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes.
O Homem do Colorado, de Stephen King.
Dolores Claiborne, de Stephen King.
Novembro
Two Hawks From Earth, de Philip José Farmer.
Double Exposure, de Michael Lister.
Haunted, de James Herbert.
Conhecimento do Inferno, de António Lobo Antunes
Dezembro
The Forever War, de Joe Haldeman.
As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino.
O Conto do Vigário, de Fernando Pessoa.
O sem-amor ou o major sem a serotonina, de António Bento.
A Terra que um Homem precisa, de Tolstoi.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury.
The Drowned World, de J. G. Ballard.
Fevereiro
Roadside Picnic, de Arkady & Boris Strugatsky.
A Luz Miserável, de David Soares.
Se Gostaste da Escola, Vais Adorar o Trabalho, de Irvine Welsh.
Março
Orbias, As Guerreiras da Deusa, de Fábio Ventura.
O Filho das Sombras, de Juliet Marillier.
Metro 2033, de Dmitry Glukhovsky.
Abril
As Dez Figuras Negras, de Agatha Christie.
O Deus das Moscas, de William Golding.
Maio
The Puppet´s Eye, de Ian Bone.
Antologia de Contos e Poemas, de Edgar Allan Poe.
A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin.
Junho
O Terceiro Reich, de Roberto Bolaño.
O Messias, de Marek Halter.
Hull Zero Three, de Greg Bear.
Julho
Seeds of Change, de John Joseph Adams.
Carta de uma desconhecida, de Stefan Zweig.
Vinte e quatro horas na vida de uma mulher, de Stefan Zweig.
O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa.
Kafka à beira-mar, de Haruki Murakami.
Metamorfose, de Franz Kafka.
Ratos e Homens, de John Steinbeck.
Agosto
Kanikosen- O Navio Dos Homens, de Takiji Kobayashi.
Contigo para sempre, de Takuji Ichikawa.
Bruxa e Detetive, de Kim Harrison
Setembro
Flashforward, de Robert J. Sawyer.
Howl´s Moving Castle, de Diana Wynne Jones.
O Terror, de Dan Simmons. Livro 1/2.
Temeraire- Throne Of Jade, de Naomi Novik
Outubro
O Fio da Navalha, de Somerset Maugham.
Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes.
O Homem do Colorado, de Stephen King.
Dolores Claiborne, de Stephen King.
Novembro
Two Hawks From Earth, de Philip José Farmer.
Double Exposure, de Michael Lister.
Haunted, de James Herbert.
Conhecimento do Inferno, de António Lobo Antunes
Dezembro
The Forever War, de Joe Haldeman.
As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino.
O Conto do Vigário, de Fernando Pessoa.
O sem-amor ou o major sem a serotonina, de António Bento.
A Terra que um Homem precisa, de Tolstoi.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury.
domingo, 18 de dezembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O Libertador
Pessoas, passam por ele em tom de desprezo
Não sabem quem é, ou o que fez da vida
Qual seria a sua história, não se sabe
E o artista pobre prolonga a sua música
Sentado de pernas cruzadas, sente o frio da calçada
A sua aparência não esconde, as dificuldades
Na cor da sua pele, dolorosas mazelas
O seu corpo raquítico, semeia a fome
E o artista pobre prolonga a sua música
Poucos são aqueles que param, para ouvir a sua voz
Uma viola com duas cordas, gasta da luta
Luvas no chão, servindo de caixa de esmolas
E o artista pobre prolonga a sua música
Pedindo algum, sempre pedindo
Não para comer, nem para beber
O seu desejo interior, queria falar mais alto
A humilde revolta dentro de si, era agora sentida
E o artista pobre pára a sua música, soltando uma voz forte e pojante justificando, que o dinheiro seria para comprar novas cordas para a sua fiel, viola...
O seu desejo era tocar para sempre e seria essa a sua paixão, o destino encarregava-se do resto.
Não sabem quem é, ou o que fez da vida
Qual seria a sua história, não se sabe
E o artista pobre prolonga a sua música
Sentado de pernas cruzadas, sente o frio da calçada
A sua aparência não esconde, as dificuldades
Na cor da sua pele, dolorosas mazelas
O seu corpo raquítico, semeia a fome
E o artista pobre prolonga a sua música
Poucos são aqueles que param, para ouvir a sua voz
Uma viola com duas cordas, gasta da luta
Luvas no chão, servindo de caixa de esmolas
E o artista pobre prolonga a sua música
Pedindo algum, sempre pedindo
Não para comer, nem para beber
O seu desejo interior, queria falar mais alto
A humilde revolta dentro de si, era agora sentida
E o artista pobre pára a sua música, soltando uma voz forte e pojante justificando, que o dinheiro seria para comprar novas cordas para a sua fiel, viola...
O seu desejo era tocar para sempre e seria essa a sua paixão, o destino encarregava-se do resto.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Passagem...
Tirada em 05/11/2011
Agarra-me no tempo
Perdido por aí
Ao toque de uma gota
Dou vida ao protector
Tenho medo, por isso escondo-me
Lá bem alto, passa por mim
O cheiro abundante, invade-me
A brisa que se quer bem, alivia-me
Toca-me na mão, levo-a à boca
Tão triste, e fresca
A água que alimenta a vida, viva
Poças de cor escura, evitadas
A calçada na qual caminho, acompanha-me
Três tristes tigres, de patas para o ar
O que tentam alcançar, não sei
Mas posso tentar imaginar, o seu desejo
domingo, 13 de novembro de 2011
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