terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Espreme...mais

No papel sublinho a palavra “ expressão “, expresso-me para ti sem rodeios, dobro a folha vezes sem conta e faço um cisne, perfeito urigmi numa folha de revista. Notícias de merda do mundo cor de rosa, foda-se, fodasse, fotaçe? Que se lixe o acordo ortográfico…
Lembrei-me do suave toque das tuas mãos, embrulhadas de frio condensado, flocos de neve nas orelhas. Que saudade do teu lado frio, imposição de nomes oriundos da tua imaginação, tudo bem, alinho nessa.
Gostar de ti não basta, há que odiar também…

Espreme...

Bloqueio...mundos paralelos. Dou um salto e já estou do outro lado. A queda faz-se sentir e tu apercebes-te, mas deixas passar. Tudo bem, compreendo o desconhecido.
- Porque não saltas também tu? « perguntei » Tens medo de quê?
O olhar respondeu nublado como o incenso do teu cigarro, puro drama, sentimento profundo de instinto duvidoso.
Cruel é aquele que não te abraça, que te agarra como uma carraça, que te chupa o ódio quando o queres libertar, lufada de ar fresco na moina. Solta um bafo fresco e beija-me a dor, assim me pedes e eu me liberto.
Frescos como uma cebola roxa, não é grande nem pequena, só arde de perto…