terça-feira, 15 de maio de 2012

Cavalheirismo, extinção?

Eu bem me esforço, no sentido de esforçar? Sim. Esforço por resistir e continuar a ter os meus princípios, um deles é continuar a ser cavalheiro.
Mas diabos me levem ao magma, hoje em dia são poucas as pessoas que reparam em tal qualidade, rara? Diria que sim.
Será que as pessoas estão de tal modo atarefadas com os seus problemas que não ligam puto ao "cavalheirismo" ?!
Bom, parece algo dramático, mas não dramatizem porque o cavalheirismo existe, sim, aquele tipo de "cota" com cabelo grisalho todo puxado para trás com uma bengala e chapéu e tal...não pá. Esse estereótipo do passado é isso mesmo, passado. 
Eu sem cabelo/bengala/chapéu, puto novo, consigo ser um cavalheiro do séc. XXI.
Às vezes lá soltam um sorriso, um espanto, acanham-se até, fico logo de peito cheio e tal. 

- Dança dança, dança dança!

Também acredito que as pessoas podem andar assustadas com toda a experiência de vida que tiveram, o não acreditarem que este ato nobre queria dizer isso mesmo.
Desconfiam logo? Talvez, sei lá eu, a verdade é que uma vez ou outra "aquele" olhar incomoda-me.
Epá, mas de vez em quando o "obrigado", o um "sorriso singelo", sabe mesmo bem pá. Isso sim, vale bem a pena, um gesto digno de memorizar para mais tarde recordar.

- Dança dança, dança dança!

Os tempos em constante mudança e com eles as pessoas também, algumas sensações de nostalgia por aí perdidos, pulos temporais sem olhar para trás.
Autênticos dejetos retidos no sistema para alguns, para outros, uma poia do passado que já lá vai. O que digo? 

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