Quantas vezes dei por mim a soluçar, à espera de ouvir palavras de conforto, segurança, de forma a amenizar esta dor...
Tantas foram as gotas que derramei, não foram as suficientes ao te ver partir...
O aperto no estômago ditando as horas de fraqueza, em troca de insultos para uma sola gasta...
De que vale apertar a cerca do coração, se já não cavalgo de livre vontade, transpondo a vedação...
Partiste com mentiras e desejos falsos que outrora me pareceram credíveis, fórmula vazia e fria que há-de um dia atormentar-te...
O cérebro assimilou todas as palavras que cuspiste para o ar, rasgando o vento e perscrutando pelos meus ouvidos...
Pedacinhos do meu calor começavam a levitar, transformando-os numa pedra-pomes da rejeição, falta de autonomia cardíaca...
Momentos contidos, de silêncio forçado invadiam-me a angústia penetrando o meu ser, exprimindo a existência...
Enganado...por ser como sou, por ser quem sou, transponho assim os restos do que fui para vós...lágrimas soltas.
Adoro a foto...
ResponderEliminarEncantou-me o texto.
Parabéns
Beijinho
Obrigado, Utena ;)
ResponderEliminarA foto não é minha, infelizmente.