domingo, 28 de novembro de 2010

Cores, porque não?

Ás vezes, o amor é tão verde, até quando desliza pelo azul, ensonado ou não, interrompe sempre quando menos se espera. 

Por mais vermelho que seja, as suas propriedades, chocam constantemente, colidindo entre ambas, num qualquer momento, não importa quando.

O dia começa amarelo, penetrando a janela, a barraca, ou até mesmo um cobertor, de alguém esquecido ou deixado para trás, perdido no tempo cinzento de uma vida.

Verde de esperança, quando se ouve o primeiro som, de alguém que está a nascer, alguém especial, ou alguém que infelizmente, não é bem recebido.

Quando tudo começa a ficar negro, é sinal de que estamos a partir, levando connosco, uma parte da vida, vida essa, vivida por alguém.

Esta, é a hora branca, cor da lua, hora lamechas.

Sentimento não tem cor, mas quem o tem, um arco-íris, um espelho de emoções.

Uma artrite de sensações maiúsculas, um peso de liberdade corrompida.

Para quê misturar cores, quando elas reflectem entre si? É tudo uma questão de tempo

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